sábado, 18 de fevereiro de 2023

Em tempos neste blog escrevi que S. Martinho de Mouros poderia/deveria homenagear os seus filhos mortos na guerra colonial.

Hoje, com alguma satisfação sei que no próximo dia 4 de março tal será levado a cabo.

Ainda bem e agradecimentos a que pugnou por isso

quarta-feira, 29 de junho de 2016

Soldados de S. Martinho de Mouros na 1ª guerra mundial (3)


António da Fonseca

Filho de José da Fonseca e de Belarmina de Jesus, era solteiro quando foi incorporado na 2ª Bateria do Regimento de Artilharia 7.
Embarcou em Lisboa em 15 de março de 1917, fazendo parte da 2ª Bateria do 2º Grupo de Baterias de Artilharia do CEP.
Baixou ao hospital em 24 de março de 1917, tendo tido alta em 22 de maio seguinte.

Aumentado ao efectivo do 4º Grupo de Baterias de Artilharia em 4 de fevereiro de 1919, passou em 18 de fevereiro seguinte ao Depósito de Material de Base nº 2.
Em 17 de novembro regressou à sua unidade findo o destacamento no Depósito de Material de Base nº 2.
Por Ordem de Serviço nº 47 deste Depósito, foi autorizado a usar a medalha comemorativa da campanha em França.

Em maio de 1919 esteve destacado numa diligência de serviço em Calais, tendo regressa a Lisboa em 12 de agosto de 1919.

segunda-feira, 27 de junho de 2016

Soldados de S. Martinho de Mouros na 1ª guerra Mundial (2)

Claudino Pinto Xavier

Filho de Manuel Pinto Xavier e de Belarmina da Costa, era casado com Ana de Jesus quando foi incorporado na 3ª companhia do RI9 com o nº 340.
Seguiu para França em 22 de março de 1917, integrado no segundo batalhão da 3ª brigada do CEP.
Passou à companhia de Formação do batalhão em 1 de janeiro de 1918, sendo promovido a 1º cabo em 19 de março seguinte.
Combateu em La Lys em abril de 1918, fazendo parte da companhia de Formação do batalhão.
Seguiu para Portugal em gozo de 53 dias de licença de campanha em 15 de junho de 1918.

Não regressou a França, sendo abatido ao efectivo da companhia em 24 de fevereiro de 1919 por excesso de licença (eufemismo para o facto do muitos militares que vieram de licença a Portugal terem desertado ou pura e simplesmente decidido não voltar à frente), de acordo com a Ordem nº 37 de fevereiro de 1918.


O seu a seu dono - Para elaboração destes "posts" tenho-me servido dos dados constantes do blog genealogiafb.blogspot.pt


quinta-feira, 5 de maio de 2016

Soldados de S. Martinho de Mouros na 1ª Guerra Mundial (1)

Apresentamos hoje um soldado com muitos contrastes.


Alípio Ramalho


Filho de António Ramalho e Maria da Piedade foi incorporado no RI9 com o nº 468, sendo solteiro.
Embarcou em Lisboa em 8 de junho de 1917 incorporado na 1ª companhia do 2º batalhão de Infantaria 9.
Passou à companhia de Formação do batalhão em 1 de janeiro de 1918 sendo promovido a 1º cabo em 18 de março. Com esta companhia combateu na batalha de La Lys em 4 de abril.


Foi promovido a 2º sargento miliciano em 18 de outubro de 1918. Deu baixa ao hospital em 7 de novembro, sendo evacuado para a retaguarda em 11 do mesmo mês, tendo alta em 18 seguinte.


Punido com 10 dias de detenção em 19 de fevereiro de 1919 pelo comandante de batalhão, porque, estando de ronda à área da sua companhia não desempenhou este serviço como estava determinado.
Foi novamente punido com 5 dias de detenção pelo comandante de companhia em 11 de maio de 1919 por, estando de serviço à companhia ter deixado sair um camarada sem autorização.


Foi repatriado com o 8º batalhão em 5 de junho de 1919, tendo desembarcado em Lisboa no dia 9 seguinte.