sábado, 19 de maio de 2012

As desigualdades salariais


O jornal “Público” da última segunda feira 14 de maio, nas suas páginas 12 e 13 apresentava uma análise aos vencimentos dos gestores e trabalhadores das 20 empresas do PSI20 entre 2010 e 2011.

Enquanto os salários dos gestores aumentaram 5,3%, os dos trabalhadores diminuíram cerca de 11% aumentando assim o fosso salarial e a desigualdade em Portugal.

Chega a ser obsceno verificar que numa empresa de telecomunicações o salário do seu presidente diminuiu 4,3%, mas o dos trabalhadores diminuiu 29,5%. Nesta empresa o presidente recebe 127 vezes mais que a média dos seus trabalhadores.

Noutra empresa de grande distribuição o seu presidente viu o salário crescer 29,4% e a média dos trabalhadores 1%. Sábia repartição, que levou a que o gestor receba 110 vezes mais que os trabalhadores.

Os exemplos poderiam ser muitos mais (aconselha-se a leitura do estudo bem como o artigo de São José Lopes no Público de hoje).

Enfim, o país que temos e a que não se augura grande futuro!

1 comentário:

  1. Que futuro, com governantes como aqueles que temos actualmente, que dizem hoje uma coisa, e fazem o contrário logo a seguir.

    Frases do n/ primeiro antes de o ser:
    "Estas medidas põem o país a pão e água. Não se põe um país a pão e água por precaução."

    "Estamos disponíveis para soluções positivas, não para penhorar futuro tapando com impostos o que não se corta na despesa."

    "Aceitarei reduções nas deduções no dia em que o Governo anunciar que vai reduzir a carga fiscal às famílias."

    "Sabemos hoje que o Governo fez de conta. Disse que ia cortar e não cortou."

    "Nas despesas correntes do Estado, há 10% a 15% de despesas que podem ser reduzidas."

    "O pior que pode acontecer a Portugal neste momento é que todas as situações financeiras não venham para cima da mesa."

    "Aqueles que são responsáveis pelo resvalar da despesa têm de ser civil e criminalmente responsáveis pelos seus actos."

    "Vamos ter de cortar em gorduras e de poupar. O Estado vai ter de fazer austeridade, basta de aplicá-la só aos cidadãos."

    "Ninguém nos verá impor sacrifícios aos que mais precisam. Os que têm mais terão que ajudar os que têm menos."

    "Queremos transferir parte dos sacrifícios que se exigem às famílias e às empresas para o Estado."

    "Já estamos fartos de um Governo que nunca sabe o que diz e nunca sabe o que assina em nome de Portugal."

    "O Governo está-se a refugiar em desculpas para não dizer como é que tenciona concretizar a baixa da TSU com que se comprometeu no memorando."

    "Para salvaguardar a coesão social prefiro onerar escalões mais elevados de IRS de modo a desonerar a classe média e baixa."

    "Se vier a ser necessário algum ajustamento fiscal, será canalizado para o consumo e não para o rendimento das pessoas."

    "Se formos Governo, posso garantir que não será necessário despedir pessoas nem cortar mais salários para sanear o sistema português."

    "A ideia que se foi gerando de que o PSD vai aumentar o IVA não tem fundamento."

    "A pior coisa é ter um Governo fraco. Um Governo mais forte imporá menos sacrifícios aos contribuintes e aos cidadãos."

    "Não aceitaremos chantagens de estabilidade, não aceitamos o clima emocional de que quem não está caladinho não é patriota"

    "O PSD chumbou o PEC 4 porque tem de se dizer basta: a austeridade não pode incidir sempre no aumento de impostos e no corte de rendimento."

    "Já ouvi o primeiro-ministro dizer que o PSD quer acabar com o 13.º mês, mas nós nunca falámos disso e é um disparate."

    "Como é possível manter um governo em que um primeiro-ministro mente?"

    Que cada um use a sua própria capacidade de análise e tire as suas conclusões.

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