O movimento vinha na sequência do desencanto dos sargentos com as medidas do governo para o exército, largamente tratadas no jornal da classe e resultantes das acções de recrutamento levados a cabo pelos republicanos do Porto, nomeadamente Rodrigues de Freitas e Alves da Veiga.
Infelizmente a revolta fracassou e a proclamação da Republica foi adiada por mais uns anos.
A repressão não se fez esperar e os julgamentos sumários no porto de Leixões a bordo de barcos aí ancorados condenou o grosso dos responsáveis a penas pesadas.
Passa hoje mais um aniversário.
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Imagens retiradas do livro"História da Revolta do Porto, João Chagas e ex tenente Coelho, depoimentos de dois cúmplices" Assirio e Alvim, Lisboa 1978
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